REUNIÃO PARA ACERTAR DIFERENÇAS
Contam que uma vez houve uma estranha assembléia em uma carpintaria. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças. O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria de renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que o parafuso também fosse expulso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque o parafuso até concordou;mas, por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em desavenças. A lixa, muito asperamente, acatou o pedido, com a condição de que se expulsasse o metro, pois ele sempre media os outros segundo a sua própria medida, como se fosse o único perfeito. Nesse momento, entrou o carpinteiro, escolheu a madeira, juntou o material que precisava e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, o parafuso, a lixa, e o metro. Finalmente, a rústica madeira se converteu num bonito móvel.
Colocarei abaixo alguns pontos para a sua reflexão pessoal:
Por que não somos capazes de avaliar e ser avaliados sem retaliação?
Por que quando somos colocados de lado, por alguma razão, reagimos assim: "eu não posso ficar? Tudo bem! Mas vou infernizar..."
Por que não somos capazes de pensar que para uma construção, seja lá do que for, é necessário lidar com todos os tipos de ações e reações. E por que não tentamos conviver pacifica e irmanamente?
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