Olho tuas fotos
Em minha retina tua imagem
No vôo de meus pensamentos
O amálgama visceral que nos une
Transpasso com fervor tua imagem
E sou assim diluído em teus fluidos
Tangenciando teu tridimensional ser
Nas partículas de teus sensuais sentidos
Essa pérola na concha de minha existência
Desejo-te sem tergiversar fatos e atos
Hodiernamente disserto sobre esse elo
Divagando sobre o demiurgo dessa união
Mas sem alusões ou superficialidades
Apenas centrado na verve de tua presença
Que me deixa sequioso por teu intenso ardor
Merecedor de todo meu mais sincero encômio
Pela catarse libertária que perpassa meu coração
Sinto o fruir de tua singularidade em meu mundo
Sorvendo as delicias que fluem de teu corpo indolente
No irrefutável desejo por teus indomáveis desejos
Galgo o cume de tua predominante presença
Nas noites em que meu corpo clama por ti
E imagino-nos entrelaçados por idílico amanhecer
Ligados pelo suor que lembra toda noturna entrega
Num delírio de pura contemplação por tua saciedade
Ouso ser o timoneiro da embarcação de tuas fantasias
Navegando por oceanos de prazeres corpóreos
Onde tudo em nós transmuta-se em apaixonante prazer
www.recantodasletras.com.br/autores/leilson
MOVIMENTOS INDICAM VIDAS E MUDANÇAS. VIDA QUE É SINGULAR E PLURAL AO MESMO TEMPO QUE CRIA E QUE RECRIA, QUE INSTAURA O NOVO O TEMPO TODO ENVOLVENDO A TOTALIDADE DO SER EM TODA SUA COMPLEXIDADE, PORÉM, PERMANECE ETERNA NO TEMPO E NO ESPAÇO ATUALIZANDO-SE A TODO MOMENTO, DE FORMA A NÃO SER MAIS A MESMA DO MESMO INSTANTE ATRÁS E, APESAR DISSO, SER SEMPRE, UNICAMENTE E ETERNAMENTE,A MESMA...
domingo, 24 de junho de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
FIO CONDUTOR
Pelo fio condutor de minha amargura
A fragmentação de tua identidade
Uma manta de retalhos de ilusões
Na dormência de pequenas verdades
O castelo inexistente do que foi dito
Guarda em seu calabouço decepções
Onde padece minha transcendência
Nos instantes de teu tempo irreal
Minhas horas nunca foram factícias
Laterígrado desse insipiente momento
Fito o espectro de minha esperança
E pressinto natimorto tal amanhã
Onde residem minhas pretensões
Hoje inala e emana apenas incerteza
Como eram tolas minhas observações
Mas mais cálido é o abrangente destino
Diminuindo meus incautos espaços
Subtraindo minhas frugais dimensões
Pela insustentável abrangência desse ser
Que transpiro por todos meus poros
Mesmo sendo fugaz em ti minha presença
Absorvo o impacto de minha pequenez
Para quem sabe crescer em meu hoje
O ontem passou e o amanhã não sei
Dentro dessa incógnita ampulheta
Esperarei que as coisas fluam naturais
E assim quem sabe encontrarei meu cais
www.recantodasletras.com.br/autores/leilson
Como não recomendar poema tão lindo e intenso?
A fragmentação de tua identidade
Uma manta de retalhos de ilusões
Na dormência de pequenas verdades
O castelo inexistente do que foi dito
Guarda em seu calabouço decepções
Onde padece minha transcendência
Nos instantes de teu tempo irreal
Minhas horas nunca foram factícias
Laterígrado desse insipiente momento
Fito o espectro de minha esperança
E pressinto natimorto tal amanhã
Onde residem minhas pretensões
Hoje inala e emana apenas incerteza
Como eram tolas minhas observações
Mas mais cálido é o abrangente destino
Diminuindo meus incautos espaços
Subtraindo minhas frugais dimensões
Pela insustentável abrangência desse ser
Que transpiro por todos meus poros
Mesmo sendo fugaz em ti minha presença
Absorvo o impacto de minha pequenez
Para quem sabe crescer em meu hoje
O ontem passou e o amanhã não sei
Dentro dessa incógnita ampulheta
Esperarei que as coisas fluam naturais
E assim quem sabe encontrarei meu cais
www.recantodasletras.com.br/autores/leilson
Como não recomendar poema tão lindo e intenso?
domingo, 10 de junho de 2012
INSPIRAÇÃO
Inspiração
Perdi-me nos pensamentos de como buscar inspiração.
Perdi-me no sentimento da decepção, pois estava rodeada por um turbilhão de gente que não prende o coração a procura de inspiração.
Madalena de Jesus
quinta-feira, 7 de junho de 2012
O ETERNO E O TRANSITÓRIO
O ETERNO E O TRANSITÓRIO
Estou olhando o céu do cimo
De uma alta montanha...
Sinto-me diminuto diante
da eternidade...
Sinto-me só, descarregado de qualquer nó
Que nos prende na vida cotidiana...
Sinto um vazio... Epa! Mas me sinto leve!
Que vontade de voar como aquele condor
A observar a planície lá embaixo!
Pode-se estar livre, desgarrado, mas, amedrontado?
Estes paredões íngremes e escarpados
Contrastam com o céu límpido e azul...
Nossa vida mesmo é cheia de contradições!
Desejo ardentemente voar e desaparecer
No céu azul e ser eternamente feliz..
.
Mas o medo do desconhecido impulsiona-me
Pra baixo, pra onde meu corpo deseja ir...
Conclusão que tiro: meu corpo é mesmo
Da terra e minha terna alma é eterna!
Paulo Paixão
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