sábado, 29 de junho de 2013

MOMENTANEAMENTE SÓ

                                                                                
                                                                                          MOMENTANEAMENTE SÓ


Posto-me em frente  a esta tela fria.
Sinto-me só agora, e minha mente está  vazia
Lembro quando o computador ainda não existia,
Naqueles momentos atrozes eu apenas lia,
Ou uma música gostosa eu embevecida ouvia.
O isolamento momentâneo como a nuvem se ia.
Dessa perturbadora ausência eu somente sorria.
Sabendo que depois disfarçadamente chegarias
Para fazer-me gozar de tua completa companhia
Seja lá como for, não tem jeito, de ti só recebo alegria!
Ainda que eu lembre disso e chore, nessa noite triste e fria.

Madalena de Jesus

domingo, 23 de junho de 2013

A BELEZA DA MORTE DA MARGARIDA

            



A BELEZA DA MORTE DA MARGARIDA

Como não ver beleza nessa morte
Fenecer e ofertar tanto prazer
É dom da Margarida, é boa sorte
Alva sobre a corola a bendizer...

A Deus, pela dança, música, arte
Louva e oferece em seu breve viver
Em espetáculo único é baluarte
Àqueles que não sabem florescer

Floresce como em ato de benécie
Suspira, poliniza, afasta o mal,
E se queda perante a superfície

Sob a "Morte do Cisne"; divinal!
Rodopia e enobrece a sua espécie...
Jaz... inclinada no instante fatal!

Madalena de Jesus

quinta-feira, 20 de junho de 2013

QUEM? SE NÃO, O AMOR!















QUEM? SE NÃO, O AMOR!   

Que o coração enternece
Que a alma enobrece
Que ao corpo aquece
Que ao pobre enriquece
Que no vazio acontece
Que de si mesmo esquece
Que o ódio desconhece
Que aos amantes apetece
Que com a fé amanhece
Que com a oração anoitece
Que das mães jamais fenece
Que a família engrandece
Que dos fervorosos está na prece
Que dos Pastores está na messe
Que a todos se dá sem dor
Quem? Se não, o amor!

Madalena De Jesus

quarta-feira, 19 de junho de 2013

O CHORO NA CHUVA


O CHORO NA CHUVA

Tem vento intenso devastando
Na chuva chorando tristemente
Meus olhos emoção derramando
Na flor gota caindo docemente


Madalena de Jesus

quarta-feira, 12 de junho de 2013

UMA SAGA DO NOSSO AMOR I





UMA SAGA DO NOSSO AMOR I

21 de maio de 1998, para o nosso amor, foi um dia abençoado.
Por que  foi o dia em que ele foi levado ao altar divino e sagrado.
Amor este que, inclusive, já estava bem desacreditado...
Não, por nós, é claro, mas pelos familiares e os mais chegados.
Sim, por que eu vivia impondo milhões de condições...
E ele, paciente e sempre solícito atendia as imposições.
Acontece que eu novamente encontrava motivos vários.
No fundo eu tinha mesmo era medo de ir ao sacrário
E, confessar todos os meus pecados e ter de assumir
a infinitude e a fidelidade da relação, bem como saber todo o abecedário
que toda mulher casada e honrada tem de entender ser necessário.
Quando volto ao tempo e retorno à 1980, em 07 de setembro!
Fico pensando que eu dizia: Não quero casar! Ah! Como Lembro...
Porém, este foi o dia do meu primeiro beijo, no primeiro namorado,
Estava escrito nas estrelas com ano, dia e hora marcados.
E o noivado? esse aconteceu em 1987, era dia 30 de maio...
Esquecer? Não posso. A aliança caiu, ele olhou-me de soslaio.
No dia 01 de Janeiro de 1990 quando aos meus pais ousei comunicar:
Vou primeiro morar junto para depois ver se, de fato, quero casar.
Foram muitas lágrimas de tristeza e incompreensão até vir o aceitar
Termino esta "saga", sem contar das dores amargas que passamos
Por que o importante são as sementes maravilhosas que plantamos
E bons frutos estamos colhendo, vendo os filhos crescendo, estudando...
E percebendo que esse amor, a cada dia, mais forte e bonito vai ficando.
Receba este com muita gratidão e afago, meu amor Jorge Lima Gomes.
Desta esposa que vive feliz ao teu lado, Mª Madalena de Jesus Gomes.

http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/4302233

UMA SAGA DO NOSSO AMOR II



                 UMA SAGA DO NOSSO AMOR II

12 de junho, dia consagrado aos namorados.
São 33 (TRINTA E TRES) ANOS que comemoramos de um jeito muito especial esta data, eu e meu "namorido" Jorge Antônio, o qual eu chamo carinhosamente de Joy, minha joia, meu nêgo, meu maridão.

Começamos a namorar em 1980 e a única separação que tivemos não durou mais do que cinco meses, ainda na fase do namoro, por causa de muito ciúme de minha parte, ainda bem que isso não perpassou por esse dia tão significativo para nós e aquela insegurança "quase" não sinto mais.
Ele mais calado, quase tímido, circunspecto, porém muito esperto, sempre deu asas à minha imaginação, ora vejam; paixão entre opostos, pois eu uma brasa, quase sempre acessa, falante, achando-me uma estrela no céu, não apenas mais uma no universo, mas a mais brilhante.
Mulher de leão, ele escorpião, não que eu aposte em astrologia, nem podia, pela minha religião. Para os astros não daria muito certo, até hoje os desafio, isso é certo, por que nosso amor daria um belo livro aberto e com o final feliz! Assim espero.

A minha investida nessa relação é que nunca deveríamos deixar cair na monotonia e haja invenção: saídas, alegrias, fantasias e ele viajando comigo nessa diversidade de emoção...
Certa vez, percebi ele de olho espichado para uma linda loura na TV, estávamos tomando aquela cervejinha com amigos, sai da sala e ele nem percebeu, quando retornei foi a tempo de ouvir seu elogio àquela tal. Desculpou-se dizendo que estava só brincando, está bem. Só passou por que ele tem um senso de humor fenomenal.

Não deu outra, na noite seguinte, dia dos namorados, iríamos sair para jantar, cheguei em casa completamente transformada, nem meu filho me reconheceu, ainda um bebê que começou a estranhar aquela mulher, meus cabelos negros precisaram ser descoloridos para que eu pudesse ficar completamente loura: _ Não é uma loura que tu queres (...) _  hei-la!!!
 Não posso deixar de rir ao relembrar aquele inusitado momento.

Naquele 12 de junho, quando na boate chegamos logo passamos por meu cunhado Zeca, que não me reconheceu, lógico! Eu híper loura, corte e porte diferentes, esbanjando sensualidade em um "tubinho" colado preto - na época eu podia - e sapatos altíssimo, enfim, ele chamou o Joy para o lado e disse que ia fazer de conta que não viu nada, que não contaria para a Madazinha sobre "aquela escapadinha" nem que ele estava saindo com uma loura exuberante.

Outrossim, não posso deixar de dizer que minha primogênita foi concebida nesse dia,  tenho certeza, não tenho como errar, pois na época em 1995, ele viajava, construía uma casa em Mosqueiro e só veio passar comigo essa data. Após os nove meses, no dia 11 de março de 1996, nossa menina selava nosso sangue e genes misturados.

Ah! por aqui vou ficando, se não, não paro mais de contar nossa saga, que como de muitos "namoridos", amados e amantes, são cheias de momentos intensos, inesquecíveis e  emocionantes.

Madalena de Jesus

http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/4337808

AOS NAMORADOS

 
 
 
 
     AOS NAMORADOS                       

 Que os amores sejam brindados
em taças, valsas, alegres festejos
Enaltecendo o dia dos namorados

... Que para este lindo momento
Não faltem doces, flores, beijos
Nem poesias de puro encantamento

Necessário se preparar para pernoitar
Deixar emoção acelerar em arquejos
Não pensar nada senão amar...

De tanta troca de carícias
O corpo sucumbirá em fraquejos
Por absorver tantas delícias

Avidamente hão de trocar carinhos
Deverão inventar os vários manejos
Desde que não destruam ninhos

Madalena de Jesus

http://www.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=4337089

segunda-feira, 10 de junho de 2013

SOMOS MAIS QUE AMANTES


 
 
 
 
 

SOMOS MAIS QUE AMANTES


Nosso amor é assim para você e para mim.

Um amor lindo! Imenso, tão intenso...

Capaz de superar muitos dilemas.

Os problemas e as brigas o fortalecem.

Superamos muitas agruras e delas até já rimos com doçura.

O respeito e o diálogo são nossas chaves, sem as quais,

Não abrimos ou expomos nossos corações e nossas razões.

Deixamos a porta aberta para a amiga confiança...

Ah! Ela é nossa conselheira e, por ela, qualquer palavra foi e será dita,

De modo que se a dúvida nos assaltar, certamente, se extinguirá.

As ilusões impostas pela vida e pelas ocasiões?

Ficarão onde devem ficar, pois não temeremos a escolha.

Que deverá ser a mais acertada, por que deverá fazer a opção pelo

Amor real, verdadeiro, amigo, compartilhado em longa estrada.

Nesse nosso caminho arrancamos ervas daninhas e os espinhos...

Plantamos árvores, colhemos flores e frutos saborosos e tão confortantes!

Fomos e somos mulher e marido; mãe e pai, somos mais que amantes...

 
Madalena de Jesus
 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

VIAGEM AO INTERIOR

Adoro viajar seja como e para onde for,
desta vez viajei bem lá pro meu interior.
Nesta viagem vasculhei meus sentimentos...
acordei, sacudi e expulsei  velhos tormentos.
Deixei ficarem bem guardados os meus sonhos,
E mandei à panaceia todos os meus demônios.
Óh! Viagem emocionante de difícil itinerário...
Silêncios, lágrimas, suspiros, sussurros solitários
Quis carregar na bagagem novos sonhos semeados.
Inadvertidamente, novos desejos foram guardados...
E a mala foi-se avolumando com o insólito desejado.
O coração batendo forte, quase parando, descompassado.
Precisei aterrissar de volta ao meu lugar; o pouso foi difícil
Pois Minh 'alma dual separou-se e abalou meu edifício.
Minhas pálpebras encharcaram-se, temendo ter sido
Uma viagem vã e efêmera; incauta e sem sentido.

Madalena de Jesus