quarta-feira, 12 de junho de 2013

UMA SAGA DO NOSSO AMOR II



                 UMA SAGA DO NOSSO AMOR II

12 de junho, dia consagrado aos namorados.
São 33 (TRINTA E TRES) ANOS que comemoramos de um jeito muito especial esta data, eu e meu "namorido" Jorge Antônio, o qual eu chamo carinhosamente de Joy, minha joia, meu nêgo, meu maridão.

Começamos a namorar em 1980 e a única separação que tivemos não durou mais do que cinco meses, ainda na fase do namoro, por causa de muito ciúme de minha parte, ainda bem que isso não perpassou por esse dia tão significativo para nós e aquela insegurança "quase" não sinto mais.
Ele mais calado, quase tímido, circunspecto, porém muito esperto, sempre deu asas à minha imaginação, ora vejam; paixão entre opostos, pois eu uma brasa, quase sempre acessa, falante, achando-me uma estrela no céu, não apenas mais uma no universo, mas a mais brilhante.
Mulher de leão, ele escorpião, não que eu aposte em astrologia, nem podia, pela minha religião. Para os astros não daria muito certo, até hoje os desafio, isso é certo, por que nosso amor daria um belo livro aberto e com o final feliz! Assim espero.

A minha investida nessa relação é que nunca deveríamos deixar cair na monotonia e haja invenção: saídas, alegrias, fantasias e ele viajando comigo nessa diversidade de emoção...
Certa vez, percebi ele de olho espichado para uma linda loura na TV, estávamos tomando aquela cervejinha com amigos, sai da sala e ele nem percebeu, quando retornei foi a tempo de ouvir seu elogio àquela tal. Desculpou-se dizendo que estava só brincando, está bem. Só passou por que ele tem um senso de humor fenomenal.

Não deu outra, na noite seguinte, dia dos namorados, iríamos sair para jantar, cheguei em casa completamente transformada, nem meu filho me reconheceu, ainda um bebê que começou a estranhar aquela mulher, meus cabelos negros precisaram ser descoloridos para que eu pudesse ficar completamente loura: _ Não é uma loura que tu queres (...) _  hei-la!!!
 Não posso deixar de rir ao relembrar aquele inusitado momento.

Naquele 12 de junho, quando na boate chegamos logo passamos por meu cunhado Zeca, que não me reconheceu, lógico! Eu híper loura, corte e porte diferentes, esbanjando sensualidade em um "tubinho" colado preto - na época eu podia - e sapatos altíssimo, enfim, ele chamou o Joy para o lado e disse que ia fazer de conta que não viu nada, que não contaria para a Madazinha sobre "aquela escapadinha" nem que ele estava saindo com uma loura exuberante.

Outrossim, não posso deixar de dizer que minha primogênita foi concebida nesse dia,  tenho certeza, não tenho como errar, pois na época em 1995, ele viajava, construía uma casa em Mosqueiro e só veio passar comigo essa data. Após os nove meses, no dia 11 de março de 1996, nossa menina selava nosso sangue e genes misturados.

Ah! por aqui vou ficando, se não, não paro mais de contar nossa saga, que como de muitos "namoridos", amados e amantes, são cheias de momentos intensos, inesquecíveis e  emocionantes.

Madalena de Jesus

http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/4337808

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