domingo, 18 de agosto de 2013

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE A PLENITUDE NA VOLTA




JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE A PLENITUDE NA VOLTA


Após um mês desde meu último texto publicado faço minha retomada escrevendo sobre o mesmo assunto, a viagem à Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.
A comitiva da qual fiz parte entoava a todo instante: “Olelê olalá nós viemos de lá do Pará “pra” saldar o Papa Francisco e os jovens de todo lugar”. Nossa cantoria se dava a cada encontro com novos grupos, fossem do Pará, que por sinal, foi muitíssimo bem representado, fossem com jovens de cada cantinho do nosso Brasil, fossem enfim, com uma diversidade de pessoas do mundo inteiro.
Foram muitas as impressões, mas quero em primeira mão falar dos momentos que passamos próximos ao Papa Francisco. Nem um de nós furou nenhum bloqueio por que não queríamos nos apartar de nosso grupo, pois nos preocupávamos muito uns com os outros, principalmente com receio de nos perdermos no meio da multidão, que era impressionante. Um mar de gente igualzinho no nosso Círio de Nazaré.
A simples proximidade de Sua Santidade nos enchia de emoção, era aquele alvoroço, o corpo arrepiava e parecia que o corpo levitava; em uma das vezes, eu e minha filha, subimos nos biombos que são usados como medidores de combustível, de um dos postos de gasolina do vários que há no calçadão de Copacabana. D’outra um amigo nosso subiu em uma árvore, tão rápido como se subisse em um açaizeiro e tal como fez Zaqueu na passagem de Jesus.
O Papa falou de amor, de paz, de fé. Como disse nosso arcebispo: Ao lado de muitos gestos que revelam as opções pastorais nas quais deseja envolver a Igreja inteira e têm edificado o mundo, o Papa Francisco tem testemunhado sua profundidade espiritual, como bom jesuíta. Uma pessoa do porte do Bispo de Roma, sucessor de Pedro, bate à porta do coração de milhões de pessoas, beija crianças, toma chimarrão no meio da multidão, tem em sua história diálogos com homens e mulheres de convicções diferentes, manda uma mensagem aos Muçulmanos, pelo final do Ramadã, abrindo portas para uma convivência respeitosa e construtiva, conversa sem rodeios com jornalistas que lhe fazem perguntas aparentemente incômodas, sem ceder em seu compromisso com a verdade e em sua fidelidade à Igreja. É o mesmo Papa que chama por telefone um fiel que perdeu um irmão num assalto, na Itália, ou visita de surpresa os operários do Vaticano em seus postos de trabalho! Com santo orgulho, podemos dizer que o Espírito Santo tomou a palavra, para os cristãos oferecerem ao nosso tempo o que existe de melhor! Trata-se de um sinal de valores dos quais a humanidade vinha sentindo saudades. Voltam à moda a ternura e a bondade, caminhos inigualáveis para a mudança profunda. Não é difícil entender que Deus escolhe o que parece insignificante, gestos simples do quotidiano, para tocar no mais íntimo das pessoas.
Quando o Papa Francisco falava éramos tomados pelo Espírito Santo, cada gesto seu era um “Eis-me aqui, Envia-me Senhor!”. Ele disse em seu discurso: Não deixem que lhes roubem a esperança. A Igreja está em boas mãos, o Papa Francisco está dando uma grande lição a todos, pois ele está fielmente sendo o sucessor de Pedro na humildade, na força e na fé em Cristo, confirmando-nos na Fé em Jesus. Ele está dando exemplo de pobreza, de servo dos servos de Deus e tem demonstrado em gestos e palavras como devem ser todos que querem seguir Jesus de perto.
O reino de Deus é dos pobres em espirito, é de quem consegue vivenciar a intimidade com Deus e deixar-se ser conduzido por Ele. A missão da Igreja é levar a boa nova de Cristo, isto quer dizer que deve se colocar a serviço de todos, principalmente os mais necessitados desse mundo. Cada pessoa deve se colocar a serviço dos pobres e doentes que estão à margem do sistema que a sociedade impõe. A oração é o combustível para que tenhamos coragem e disposição de trabalhar a favor do povo que clama por ajuda solidaria. Por isso fomos conclamados ao lema: No peito eu levo uma cruz no meu coração o que disse Jesus.
Os resultados alcançados pela Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013) superaram as expectativas, de acordo com Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local da JMJ Rio 2013. O público presente à Missa de Envio chegou a 3,7 milhões de pessoas, seis vezes maior que o número de presentes ao primeiro Ato Central, a Missa de Abertura (600 mil). O impacto econômico foi expressivo. Os visitantes desembolsaram R$ 1,8 bilhões, segundo números do Ministério do Turismo.  Os dados foram divulgados em coletiva à imprensa.
No total, mais de 3,5 milhões de pessoas participaram da JMJ Rio 2013, que contou com eventos em Copacabana, Quinta da Boa Vista, Rio Centro e em diversas paróquias da cidade. A cerimônia de acolhida do Santo Padre, na quinta-feira, 25, reuniu 1,2 milhões de pessoas em Copacabana, enquanto a Via-Sacra chegou a dois milhões na sexta-feira, 26. Na vigília, cerca de 3,5 milhões de jovens estiveram na praia de Copacabana.
Foram 427 mil inscrições, de 175 países. Peregrinos inscritos com hospedagens foram cerca de 180 mil, enquanto as vagas disponibilizadas para hospedagem em casas de família e instituições chegaram a 356,4 mil.
A JMJ Rio 2013 contou com uma presença massiva de latinos. Os países com o maior número de inscritos foram, respectivamente, Brasil, Argentina, Estados Unidos, Chile, Itália, Venezuela, França, Paraguai, Peru e México. Do total dos inscritos internacionais, 72,7% estiveram no Brasil pela primeira vez e 86,9% nunca haviam participado de uma Jornada. Foram mais de 70 mil downloads no site oficial da JMJ Rio 2013 e mais de 200 mil acessos. O facebook recebeu mais de 1,1 milhão de curtidas e o flickr superou mais de 10 mil downloads.
“Nós vimos Deus agir. Deus atuou no meio de nós. Deus nos surpreendeu. Foi muito além do que planejamos. Temos visto na História como Deus tem atuado. Não tem outra explicação. A renovação da fé e da esperança é o principal legado que a JMJ Rio 2013 deixará no coração dos que a vivenciaram. Os jovens levaram consigo uma experiência de fé, de esperança muito grande. Tenho certeza de que jamais esqueceremos, destacou Dom Orani.”
O meu coração está muito agradecido a Deus. Lembro também de todos os amigos que compartilharam das maravilhas desses dias e aos nossos anfitriões eterna gratidão.


Por Madalena De JESUS


http://www.recantodasletras.com.br/mensagens/4440890

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