O ETERNO E O TRANSITÓRIO
Estou olhando o céu do cimo
De uma alta montanha...
Sinto-me diminuto diante
da eternidade...
Sinto-me só, descarregado de qualquer nó
Que nos prende na vida cotidiana...
Sinto um vazio... Epa! Mas me sinto leve!
Que vontade de voar como aquele condor
A observar a planície lá embaixo!
Pode-se estar livre, desgarrado, mas, amedrontado?
Estes paredões íngremes e escarpados
Contrastam com o céu límpido e azul...
Nossa vida mesmo é cheia de contradições!
Desejo ardentemente voar e desaparecer
No céu azul e ser eternamente feliz..
.
Mas o medo do desconhecido impulsiona-me
Pra baixo, pra onde meu corpo deseja ir...
Conclusão que tiro: meu corpo é mesmo
Da terra e minha terna alma é eterna!
Paulo Paixão
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