segunda-feira, 20 de maio de 2013

OS PRINCÍPIOS RACIONAIS

OS PRINCÍPIOS RACIONAIS
 
     Desde os primórdios a Filosofia considerou que a razão opera seguindo certos princípios que ela própria estabelece e que estão em concordância com a realidade (caso contrária ela já não é sã), mesmo quando os empregamos sem conhecê-los.

     Dito de outro modo, o conhecimento racional obedece a certas regras ou leis fundamentais as quais respeitamos ainda que não as conheçamos. O que garante o respeito a elas é a racionalidade dos princípios, que por sua vez, outorga à realidade tal estatuto.

     Farei uma exposição, de forma bem abreviada, dos princípios racionais:
 
1º PRINCÍPIO DA IDENTIDADE = "A" é "A" ou "O QUE É, É”.

     Tal enunciado pode parecer absurdo, já que esta formulação é a condição do pensamento, ele afirma que uma coisa, seja ela qual for, só pode ser conhecida e pensada se for percebida e conservada com sua identidade. Fazemos uso constante e ininterrupto mesmo sem percebermos.

     Por exemplo, depois que a matemática definiu o triângulo determinando sua identidade como figura de três lados e de três ângulos internos, cuja soma é igual à soma de dois ângulos retos. Nenhuma outra figura pode ser chamada de triângulo.

     2º PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO =“A” é “A” e é impossível ao mesmo tempo e na mesma relação Não “A”

     Segundo o princípio da não contradição uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo. Um bom exemplo para a lei da não contradição é a falaciosa afirmação que a verdade é relativa. A afirmação que a verdade é relativa é verdade? Ou seja, a exceção da verdade relativa é a verdade absoluta o que deixa a afirmação sem sentido.

     Então sem o princípio da não contradição, o princípio da identidade, Não poderia funcionar, pois uma coisa ou ideia que se nega ou se afirma ao mesmo tempo e na mesma relação são coisas ou ideias quue negam-se a si mesma e por isso destroem-se ou deixam de existir.

 3º PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO = OU “A” É “X” OU É “Y”

     Neste enunciado não há uma terceira possibilidade. Ele define a decisão de um dilema, no qual as duas alternativas são possíveis, e a solução exige que apenas uma seja a verdadeira.

     Por exempo: Ou este homem é Sócratyes ou não é Sócrates.

 4º PRINCÍPIO DA RAZÃO SUFICIENTE = Apresentando “A” necessariamente se dá “B”. Apresentando “B” necessariamente houve “A”. Também chamada de Princípio da Causalidade.

     Este princípio afirma que tudo o que existe e tudo o que acontece tem uma razão (causa ou motivo) Para existir ou para aparecer e que tal é conhecida pela nossa própria razão.

     Afirma a relação ou conexão interna entre as coisas, entre as coisas, entre fatos e acontecimentos.

NB. Este texto foi produzido para um público leitor da faixa etária de 13, 14 anos (alunos de 7ª série, 8º ano). A isso, requeiro o desconto da superficialidade com que foi apresentado.

Maria Madalena de Jesus Gomes. Meus Extratos Filosóficos.

 

 

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